MAAT!

Verdade -Justiça e Retidão - nº 3669

EGITO

Período Pré-dinástico no Egito (a.C. 6000 - 3150 a.C), estabelecendo este valor como a base central para a sociedade que então se desenvolveu.

EGITO - (3.150 a.C até 343 a.C). - Unificação do Alto e do Baixo Egito pelo Rei Menes. Cultura, Religião, Costumes: característicos particulares. Não teve os traços culturais corrompidos ou distorcidos por outros.

Houve várias invasões rapidamente rechaçadas.

Porém a partir de 343 a.C.
-> Invasão e domínio pelos persas, em seguida
-> Invasão e domínio grego. (Alexandre o Grande; período Ptolomaico.) em seguida
-> Domínio Romano.
Atualmente
-> nação muçulmana.

MAAT!


Uma afirmação de Rá (deus Sol):


“Eu fiz todo o homem igual ao seu companheiro representando a igualdade.”


Ma'at Um conceito ético de Vida


"Faze justiça enquanto durares sobre a Terra"



Cada geração tem os seus profetas, cada época é regida por características peculiares, porém MAAT permanece, perene e imutável, na terra e nos céus, nos mais diferentes ciclos.

Somente os sábios compreenderão.

Verdade e justiça são Luz.

Somente as almas puras se regozijarão.

A verdade gera a liberdade.

Somente os buscadores se alegrarão.

A justiça equilibra o Cosmos.

Somente os despertos saberão ver e escutar.

A luz dissipa toda a treva da alma.

MAAT é vibração. O verbo é vibração.

MAAT é mensagem e vibração no UNO.

Se o conteúdo e a contundência da sua linguagem se modificam e perdem a sua vibração, deixam de ser MAAT.



Origem da deusa Ma’at

Era a filha do deus , conhecido como um dos deuses primordiais responsáveis pela criação do Universo e da deusa do céu Hathor.

Era a esposa do deus Thot, conhecido como deus da escrita e da sabedoria. Portanto, aprendeu com ele a ser sábia e justa.



MAAT é mais do que uma divindade; é um princípio universal anterior aos deuses A verdade é que, do princípio ao fim, do ALFA ao ÔMEGA, a natureza de MAAT deve impregnar a existência para que tudo se mantenha em harmonia e ordem. MAAT é o alimento espiritual da existência para que o TODO se sobreponha ao erro. O universo está continuamente ameaçado por inimigos perigosos servidores do erro e da mentira, que insistem no retorno ao caos. A força oposta à MAAT é ISEFET, cujo reinado abriga a maldade, o caos, a injustiça, o conflito, a destruição, o erro, a mentira e a corrupção.


O Egito é uma terra sagrada por excelência, mas passou por caóticos momentos de desordem. Momentos em que os homens acreditaram que ISEFET havia vencido MAAT. No entanto, MAAT é invencível.


Ela confia os seus segredos à ÍSIS. Atrás do véu de ÍSISestão as respostas. MAAT é o arquétipo da ORDEM, da VERDADE, da JUSTIÇA, da LUZ e da HARMONIA CÓSMICA. É a filha de . É um conceito abstrato da Justiça Universal, do equilíbrio, da luz e da harmonia cósmica que devem imperar no mundo, do Alfa ao Ômega. Não tem começo, nem fim.


É. Seu caráteré dualista, seu princípio representa a LUZ DA VERDADE. É a força benéfica de que se nutre o ser. Propiciar o predomínio da presença de MAAT no mundo, e na vida de cada ser, é trabalhar para a sua prosperidade e para o seu bem-estar que nascem dos princípios da ORDEM, da VERDADE e da JUSTIÇA.



ÍSIS, sem o véu, é o princípio, a revelação da verdade e da justiça, o equilíbrio que perdura entre os extremos da força. ÍSIS é a mãe, a deusa do amor, aquela que esconde, atrás do seu véu, todos os segredos, todos os mistérios e o Conhecimento. É a rainha da magia.


Nenhum mortal levantou o seu véu. Tampouco pode ou poderá.


Porque é mortal, crente na ilusão da morte. Somente quando deixara concepção errônea da morte, sob a luz da verdade, deixará, então, de ser mortal e será um deus.


A ilusão da morte é densidade. A densidade não pode integrar-se à sutileza, tão somente roçá-la. O sutilpode desintegrar o denso, mas não o contrário. O sutil pode mudar de forma ao tentar penetrar o denso, mas nunca será destruído, porque tem a flexibilidade da infinitude que o faz forte e indestrutível.


O mortal é densidade, o véu de ÍSIS sutileza. A única forma de enxergar o que existe atrás do véu é soar no mesmo padrão vibratório, ser uno com o seu véu.


Esse é o grande segredo que se esconde por trás do véu. O segredo é tão sutil como o véu e assim desaparecem os segredos e os mistérios.


MAAT é a deusa da verdade e da justiça e o ANKH é a chave da vida porque esta se nutre de sabedoria e através dela, obtém-se a vida eterna.


O ANKH é a chave do Nilo, do rio da vida, porque o seu curso flui dando vitalidade, beleza e luz ao povo que guarda a verdade.



A verdade é como a água: diáfana, transparente e necessária para viver, para transcender, para recordar e para se renovar


É a chave da vida eterna, perenemente conectada ao Eterno. É fonte de energia vital, de ar, respiração e vida. Ela esconde, dentro de si, a origem sagrada da existência.


A mãe ÍSIS é a portadora dos grandes segredos, da VERDADE que se oculta atrás do seu véu. A verdade é só uma. Sem início, sem fim, sem tempo e sem lugar. É o símbolo da mãe amantíssima, da esposa fiel. É a mulher, e, como portadora da sabedoria; é o que foi, o que é, e também o que será. Porque é a energia feminina que nutre o grande mistério da existência. Nela habita o poder. Ela pode seduzir e sutilmente mover as forças cósmicas.


A mulher é igualdade, valentia e capacidade para gerar mudanças.


É mobilidade, sem ela a existência permaneceria estática e pereceria.


Só descerrará o véu de ÍSIS aquele que tem valor, alma e coração limpos. Aquele que está movido pelo amor incondicional à vida e pelo respeito absoluto a cada unidade, micro ou macro, do universo.


Aquele que é totalmente livre, em pensamento, sentimento, palavra e ação, e cujo único intento é a ética cósmica. Aquele que compreende a missão dos seus inimigos na sua vida e assim pode perdoá-los, rompendo a roda cármica.


ÍSIS é o grande portal iniciático para a quinta dimensão. Não tente descobrir o que há por detrás do véu, SEJA O VÉU.”


' Hermes Trismegisto



"Quem é MA’AT"


O deus criador ao criar o Universo, desbanca Isfet que era a desordem, e entroniza Ma’at que é a Ordem.


Primeiros registros encontrados em textos nas pirâmides foi entre 2780 a 2250 a.C.


Ma’at é considerada uma Deusa, um Símbolo e a Personificação da Verdade, da Justiça, do Equilíbrio, da Ordem, da Lei, da Moral, da Harmonia e da Justiça. Normatizadora da natureza e da sociedade. Expressão da Sabedoria Divina.


Na política os Faraós eram considerados como a boca de Ma’at, os Defensores da ordem e das leis do Criador.


(Símbolo masculino homólogo - Thot - mesmos atributos)


(Símbolo antagônico - Isfet - desordem, falsidade, violência)




Curiosamente, mais do que uma figura mitológica, a deusa Ma’at é considerada um conceito filosófico. Sendo assim, ficou conhecida como responsável pela existência da harmonia no Universo, assim como a justiça na Terra.


Em outras palavras, a deusa representa uma força imutável responsável por reger as leis eternas. Por outro lado, como grande parte dos deuses egípcios, ela ainda apresenta uma dualidade. Basicamente, poderia também representar a fúria da natureza diante dos desvios de conduta e desequilíbrio da ordem.


Mais ainda, as leis de Ma’at eram executadas à risca, como um código de leis na vida do Egito, ou seja, os faraós aplicavam os princípios religiosos da divindade, principalmente porque almejavam evitar o caos.


Ademais, para além da ordem e justiça, a deusa era responsável pelo destino das pessoas.


MAAT!
MAAT!





MAAT!

As representações de Ma’at como uma deusa são registradas já a partir de meados do Império Antigo (2680-2190 a.C). Ma’at era retratada como uma mulher jovem, com vestes longas, sentada sobre os calcanhares ou em pé, com asas e uma pena de avestruz na cabeça (às vezes apenas uma pena), segurando um cetro, símbolo do poder, em uma mão e um Ankh (Cruz Ansata, cruz da vida ou chave da vida), símbolo da vida eterna, na outra mão (representando a conexão entre o mundo dos vivos e dos mortos). O elemento de Ma’at é Ar e da cor de sua pele é amarelo ocre. Estas imagens são comumente encontradas nos sarcófagos como um símbolo de proteção para a alma dos mortos.




Princípios defendidos por Ma’at eram mais éticos que morais; não legalista e seguiam valores básicos a partir dos quais a justiça era feita.


Quais eram os valores morais / éticos:


. Livro dos Mortos. ( Livro da Jornada em direção à Luz);


. Papiro de Hunefer onde o Julgamento da alma no mundo inferior (Duat) era realizado no "Salão das duas Verdades“;


. Papiro de Ani - Confissões negativas das Quarenta e duas Declarações de Pureza;


. Papiro de Nebseni, a quem o falecido fazia a confissão negativa do Papiro de Ani.



Em síntese a sociedade de cultura antiga com valores morais e éticos expressivos que são:




• Justiça;


• Equilíbrio;


• Ordem;


• Harmonia;


• Igualdade;


• Caridade;


• Misericórdia;




• Ser puro;


• Ser cordato;


• Ser pacífico;


• Ser continente;


• Respeitar as leis.




Confissão Negativa - Declarações de Pureza


01. Eu não cometi pecado. (pecar = tropeçar, errar, cair) !02. Eu não roubei com violência. (e furtar?)03. Eu não roubei. (*)04. Eu não matei os homens e mulheres. (*)05. Eu não roubei grão.06. Eu não furtei oferecimentos.07. Eu não roubei a propriedade do deus. (?)08. Eu não proferi mentiras. (*)09. Eu não joguei comida fora. (desperdício) ! 10. Eu não proferi maldições .11. Eu não cometi adultério. (*)12. Eu não dormi com homens.13. Eu não fiz ninguém chorar. (!)14. Eu não tenho comido o coração [Eu não senti remorso] !15. Eu não ataquei nenhum homem. (ou agrediu)16. Eu não fui um homem de engano. (falso)17. Eu não roubei terra cultivada.18. Eu não fui um intrometido.19. Eu não caluniei [ninguém].20. Eu não tive raiva, sem justa causa. (?) 21. Eu não debochei da esposa de nenhum homem.22. Eu não fui poluído. (? Eu fui puro) [transparente, não maliciosa]23. Eu não aterrorizei ninguém. !24. Eu não transgredi [a lei].25. Eu não fui indigno.26. Eu não fechei os meus ouvidos às palavras da verdade.27. Eu não blasfemei. (macular coisas sagradas)(?)28. Eu não fui violento. (prezavam o pacifismo)29. Eu não fui um agitador. (ou um perturbador da paz).30. Eu não agi (ou julguei) com pressa injustificada. (incontinente)31. Eu não inquiri em assuntos. (?) 32. Eu não multipliquei minhas palavras falando. (tagarelice)33. Eu não prejudiquei ninguém, eu não fiz nada de mal.34 Eu não fiz feitiçaria contra o rei (ou blasfemei contra o rei).(?)35. Eu nunca parei [o fluxo de] água. (?)36. Eu nunca levantei a minha voz (falar com arrogância, ou com raiva) (?).37. Eu não amaldiçoei (ou blasfemei contra) Deus.38. Eu não agi com arrogância.39. Eu não roubei o pão dos deuses.40. Eu não tenho levado os bolos de khenfu fora dos espíritos dos mortos. (?)41. Eu não arrebatei o pão da criança, nem tratei com desprezo o deus de minha cidade.42. Eu não matei o gado que pertence ao deus.(?)




Símbolos e representações


No geral, a mitologia dessa divindade está associada com o papel desempenhado no Tribunal de Osíris. Basicamente, esse evento e local era responsável por definir o destino dos mortos no além-vida. Desse modo, na presença de 42 divindades, o indivíduo era julgado por seus atos em vida para descobrir se teria acesso à vida eterna ou ao castigo.


Em primeiro lugar, o maior símbolo da deusa Ma’at é a pena de avestruz que carrega em sua cabeça. Sobretudo, essa ave era símbolo da criação e da luz usada por outros deuses primários no processo de criação do Universo. Porém, ficou mais conhecida como a Pena de Ma’at, que representava em si a verdade, a ordem e a justiça.


Antes de mais nada, a deusa Ma’at costuma ser representada em hieróglifos apenas pela pena, tamanha simbologia que esse elemento traz. A princípio, um dos procedimentos mais importantes do Tribunal de Osíris era medir o coração do falecido em uma balança, e somente se este fosse mais leve do que a Pena de Ma’at ele seria considerado uma pessoa de bem.


Além disso, porque deuses como Osíris, Ísis e a própria deusa Ma’at participavam do evento, o Tribunal de Osíris era um momento de grande honra para os egípcios. Desse modo, sabe-se que a morte era tão importante quanto a vida, porque na religião politeísta do Egito Antigo se acreditava na vida após a morte. Acima de tudo, o Livro dos Mortos era o principal documento que regia essa tradição.




Palácio das “Duas Verdades”


"Tribunal de Osíris"


MAAT!


A atividade crucial de Ma’at ocorria no Palácio das “Duas Verdades”, aonde, os mortos iam para o julgamento final.


O conceito passou a ser personificado como uma deusa com uma pena de avestruz branca que se tornou tão importante para a cultura que ela apareceu com os deuses Osíris, Thoth e Anúbis no “Salão da Verdade”. Como era o procedimento:


Primeiro, o falecido deveria proferir uma "confissão negativa" declarando que não cometera pecados ou más ações. Verificava-se então se estava sendo honesto a cada um dos 42 itens confessados.


Depois seu coração era colocado em um prato de balança, enquanto no outro estava uma pena de avestruz simbolizando Ma’at (a verdade). Por vezes era, ela mesma, a balança.




Não se sabe com clareza de que forma o coração era pesado para que a alma do morto fosse considerada justa. Sabe-se somente, que se o coração tivesse o peso certo em contraste com o peso de Ma’at (pena de avestruz), a pessoa estava justificada e era autorizada a ir para a vida eterna no Campo dos Juncos.


A balança é manipulada pelo antigo deus dos mortos, Anúbis, de cabeça de chacal, e atrás dele, “Toth”, o escriba dos deuses, que preside a pesagem.


Anúbis pede o coração do recém-chegado. Este é posto num dos pratos da balança enquanto no outro aparece a pluma, o símbolo de Ma’at. Dirigia-se ao coração e se pedia a ele que não se erguesse contra o morto como testemunha. O apelo era aparentemente eficaz, pois “Toth” dizia:


"Ouvi esta palavra em verdade. Julguei o coração. Sua alma é testemunha sobre ele. Seu caráter é justo segundo a pesagem da grande balança. Não se encontrou pecado algum nele".




Tendo assim recebido um veredito favorável, o morto é conduzido por Hórus, o filho de Ísis, e apresentado a Osíris. Após ajoelhar-se, o morto é recebido no reino de Osíris.


O coração, portanto, é considerado a "voz" e somente ele dirá para onde deverá ser destinado. Caso não o tenha, isto é, o coração mais pesado que a pena, a pessoa é lançada a um monstro híbrido temível composto de partes de crocodilo, leão e hipopótamo chamado “Ammut”, comedor de mortos e a alma da pessoa deixaria de existir e o falecido permaneceria no Duat.


Para os egípcios, o coração não era tão somente um órgão vital do corpo, mas era também a consciência.


Ele representava a voz de Ma’at no ser humano, a voz oracular da ordem cósmica que rasga o véu e penetra no mundo humano.


Entretanto, por essa razão, as palavras do coração tornaram-se um problema para os egípcios, pois ele testemunhava no Palácio das Duas Verdades contra a pessoa.




Essa crença era tão forte, que existia até uma prece especial, dirigida ao coração, que era inscrita em um amuleto em forma de escaravelho e depositada no local junto ao coração durante o ritual de embalsamento. Tal prece suplicava que o coração não se levantasse "como testemunha contra o morto".




A verdade


A Justiça


A Retidão




A VERDADE


Em egípcio, a palavra para verdade era Ma’at.


Seu símbolo do Ma’at era a pluma de avestruz. A pluma, como símbolo, é encontrada em toda parte do Egito, nos túmulos e nas paredes e colunas dos templos. A pluma pretende transmitir a ideia de que “a verdade existirá”.


Para o povo, o faraó estava com os deuses em sua relação com Ma’at, como se evidencia por esta citação: “Tornei clara a verdade, Ma’at, que Rá ama. Sei que ele vive de acordo com ela. Ela também é meu alimento. Eu também como do seu brilho”; assim, o rei ou faraó vivia pela Ma’at.


Nas pinturas que se veem nas paredes dos templos e dos túmulos o faraó aparece exibindo Ma’at aos outros deuses diariamente. Assim, o faraó estava cumprindo sua função divina de acordo com a ordem de Ma’at em nome dos deuses. Vemos aqui também a inferência de permanência, que Ma’at era eterno e inalterável. Esta era a verdade, uma verdade que não era suscetível de verificação ou comprovação. A verdade sempre estava em seu lugar certo na ordem criada e mantida pelos deuses. Era um direito criado e herdado que a tradição dos egípcios antigos transformou num conceito de estabilidade organizada.




A JUSTIÇA


Não se trata aqui da justiça dos homens, até porque esta justiça não está com seus olhos vendados, mas atenta para preservar a ordem social. A vida é sempre justa em relação a ela mesma. Não vacila. Atua de tal modo que tudo que provém dela a ela retorna. Nada se perde, tudo se regenera, se renova e se transforma. É este o sentido do número 8 deste arcano, o do equilíbrio cósmico, da ressurreição e da transfiguração. A Justiça nos permite tomar consciência de que, sem limites definidos, nada pode sobreviver ou subsistir no mundo. E a balança de Ma’at o que aqui significa? Ela pesa o bem e o mal, os prós e os contras, as vantagens e desvantagens, mede, calibra e julga.


Ma’at representa além do equilíbrio, a harmonia do Universo primordial. Tal equilíbrio necessita dessa Deusa que personifica a justiça. Ma’at nos lembra que "o que fizermos aos outros, a nós será feito". É Ma’at, que protege os advogados e os tribunais. Ma’at chega com sua pena da verdade para trazer justiça à sua vida.




A RETIDÃO


Os que seguem a Ma’at em suas vidas, são aqueles que cultuam a Verdade em todas as suas formas e que caminham em busca da transparência diante de Si Mesmos e da coerência plena em suas vidas! Os que seguem a Ma’at são a Verdade, a Ordem e a Justiça em suas Vidas.


Assim, no antigo Egito RETIDÃO, diante de Ma’at, significava estar sempre na prática da verdade e da justiça, ou seja, ter uma conduta reta durante a existência na terra, pois, quando da ocorrência da morte, ou interrupção como assim acreditavam, estas condutas seriam cobradas no plano superior.


Estar reto no âmbito social e ético significa ter condutas certas e sérias. A prática de condutas desonrosas faz com que o indivíduo se torne torto perante o meio social em vive, e no Egito isso era muito preocupante, pois todos viviam sob os reflexos da Ma’at, e o julgamento que seria feito através do coração frente a pena de avestruz, na balança da verdade.




Assim, para os egípcios antigos, a palavra Ma’at


significava não só


verdade, mas também


retidão e justiça.




Fundação


da


“ARLS MA’AT - Verdade, Justiça e Retidão”




Com o intuito de fundar uma Loja no rito de Emulação no GOB/GOSP em Sorocaba, alguns IIr. José Alfredo Ferreira Braga, Luís Ricardo Scacalossi, Rogério Prestes, Benedicto Ferreira Telles Neto e Francisco Paolillo Neto, se reuniram no escritório do Ir. Rogério Prestes para discutirem os rumos que seriam tomados para a fundação da Loja.


Após diversas discussões e planejamento, no dia 11 de novembro de 2004, fundaram a ARLS “MAAT, Verdade, Justiça e Retidão”.


Nesse dia os presentes aprovaram o estandarte e timbre da Loja e a sua interpretação ao nome, que é a seguinte:


Estandarte:



“Fundo branco, simbolizando a Paz; em seu centro, uma estrela -G- (cinco) representando ainda o ponto aonde os Maçons jamais podem errar; circundando a estrela dois círculos, entre os quais o nome da Loja Distribuídas ao longo do estandarte, simbolizando os fundadores em números de 10 (dez), estrelas representando os cargos em Loja. ”


MAAT!


Timbre da Loja:



MAAT!


Nome da loja:


“O nome da Loja foi baseado no conceito egípcio de que “MA’AT” foi o primeiro ideal separado da não existência-primordial, quando o mundo foi criado. Segundo esse ideal de MAAT é que foram formadas as leis básicas da criação e da estruturação do universo. Esse conceito é personificado por uma densidade feminina, é o foco da filosofia dos Egípcios Antigos. Ela prevalece em todos os níveis de existência: o cosmológico, a ideologia do Reinaldo, os níveis sociais e individuais. Está conectado intimamente com o mito mais antigo da Criação. Atuem em Heliópolis, sem vida e MAAT, não há possibilidade de criação o movimento, a dinâmica e a diferenciação tem de ser guiadas por uma ordenação, estruturação, princípio deus Criador”.


características dessa Deusa são:



• capacidade de observação;


• senso de justiça e;



• sabedoria para criar harmonia à sua volta.


Assim, foi que os IIr. Fundadores idealizaram para a Loja, observando os valores que deverão ser aplicados com senso de justiça e com muita harmonia entre os IIr.


MAAT!


Fontes:



• http://www.starnews2001.com.br/egypt/Ma’at.html


• http://www.rosanevolpatto.trd.br/deusaMa’at.html



• CAMINO, Rizzardo da. Dicionário Maçônico. São Paulo: Madras, 2006.


O Livro de MAAT - O Legado de Hermes Trismegisto -La Escriba laescribamaat@yahoo.es - Tradução para o português-brasileiro - Por: O Aprendiz